quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Configuração da Memória

Um paciente foi levado para o primeiro teste da "Configuração da Memória", Dr.Fernando Oliveira levou ele ao laboratório, onde seria feito uma abertura na cabeça enquanto apagado.

Dr.Felipe Machado preparou o computador para a configuração, ele então abriu sua cabeça e colocou um cabo ligado ao Computador no seu cérebro.

Ele viu centenas de arquivos no computador, todos em formato de NotePad, então ele notou um com o nome de: DAY:#2806.

Ele abriu o arquivo, e notou várias coisas que ele fez neste dia, como começar uma viagem aos Estados Unidos, ele notou uma linha escrita:

NOTE:#0503: Ontem eu estava em uma rua, era no meio de uma cidade, não lembro o nome ou eu não sei, eu me deparei com um corpo morto, era de madrugada, mas eu não liguei e continuei viajando.

O Dr. editou o: "Mas eu não liguei e continuei viajando", para: "Eu parei e identifiquei o corpo".

Então o Dr. salvou todos os arquivos e colocou-os devolta ao seu cérebro.

Quando o paciente acordou ele correu para rua e viu seu carro, viu um corpo no chão e identificou, viu um crachá, era um Dr. do laboratório, ele viu o nome no Crachá, o seu nome era:

Dr.Fernando Oliveira.

NASA A Origem do Ser Humano

Você sempre se perguntou qual nossas origens, mas nunca que você ouviu falar nesta citação, eu trabalhava em um laboratório da N.A.S.A, eu examinava fotos de galáxias e planetas, bem, certo dia eu estava indo para casa quando eu encontrei um papel no chão da porta do laboratório, parecia ser algo escrito: OH, não sou muito bom de siglas, mas eu pensei que era algo sobre cometas e planetas.

Eu coloquei em minha bolsa, e fui para casa, quando cheguei em casa eu fui tirar o papel que peguei do chão da minha bolsa, eu li o título como: Origem do Humano, fiquei curioso e vi que foi imprimido pelo Microsoft Word, bem, comecei a leitura e eu ainda tenho o papel aqui:
"O humano nunca deverá saber sua origem, se souber, NUNCA JAMAIS leia-a, se você encontrou este papel, você é um cara de azar, não deveria ter pego, é tarde demais"

Eu fiquei abismado com isto, mas no final eu encontrei estas cordenadas:

26°32'11.29"S
151°10'5.33"L

Curioso coloquei as cordenadas, eu estava na terra, mas não encontrei nada de mais, apenas uma vegetação, mas oque tem a ver com humanos?

Eu achei que era no Sky, então coloquei em Céu, e eu marquei ali o lugar onde estavam as longitudes e cordenadas, eu encontrei algo parecido com uma gosma ou algo do tipo.


Não sei oque é isto, parece um tipo de poeira, mas duvido, não sei se é erro de imagem do Google, mas mesmo assim é bizarro, que é bizarro é, e agora eu entendo porque não deveria ter encontrado este papel.

Eu encontrei esta advertência em meu correio:

"Em ordem do F.B.I, você deverá pagar uma multa de 500.000 Mil dólares, por: Invasão de Propriedades do Segredo Humano", Pague ou ficará 50 anos na cadeia."

Fato da Madrugada

"Quando você acorda entre 2-3 da madrugada sem razão alguma, existe 80% de chances de alguém estar observando você."

domingo, 11 de novembro de 2012

Não abra seus olhos

No último dia de cada mês, feche as persianas ou cortinas antes de dormir. Se no meio da noite, você ouvir um barulho batendo em sua janela, não abra seus olhos.

Se você é um dos azarados, você vai ouvir o som de uma pedra em sua janela. Não é um amigo, basta manter os olhos fechados. O som vai ficar mais alto, as batidas vão ficar mais rápidas e mais rápidas. Não deixe que a sua curiosidade vença você, não se mova. Ele vai perder a paciência, ele vai começar batendo na janela. Sua janela tremerá e os ruídos só vão ficar mais altos. Ele vai bater furiosamente a janela e agitar os vidros, não se preocupe, a janela não vai quebrar, mas pelo amor de Deus, NÃO ABRA OS OLHOS. Não importa o quanto você está com medo, não importa o quanto você queira gritar, finja que não ouve, finja que está dormindo.

Depois de um tempo, os ruídos vão parar. Não se engane por ele, mantenha os olhos fechados. Tente dormir, se puder. Não se levante, não abra seus olhos, até o sol nascer.

Aqueles que abrirem os olhos ... bem, ninguém sabe realmente o que acontece.

Óculos de Raio X

Por um breve período, em 1971, uma empresa com base em Nova Jersey venderam como novidade óculos de "raio-x" através do correio via anúncios na linha dos quadrinhos Marvel. Pessoas que viram seus televisores, enquanto usavam esses óculos relataram ter visto imagens que foram "infernais" ou "como o inferno". Deve notar-se que este fenômeno ocorria mesmo se as televisões em questão estivessem desligadas. A empresa rapidamente saiu do negócio e as investigações revelam que o endereço da empresa levavam a um cemitério fundado muitas décadas antes de 1971.

Não se preocupe


Você está em um sono leve quando é acordada pelo toque distante do telefone. Seus pensamentos reúnem-se e você geme, estendendo a mão para responder.

Assim que você colocar o telefone próximo ao ouvido, você é recebido pelo ruído de fundo que consiste em gritos distorcidos. Havia pessoas em dor agonizante implorando por ajuda ou morte, não que a interferência permite ouvir qualquer voz individual com bastante clareza.

"Saia da casa agora!"

A chamada termina abruptamente após o que você poderia jurar que era uma voz mais perto de você do que no outro lado. Você gira seu corpo na cama, grogue suspirando enquanto esfregava os olhos. Uma chamada surpreendente como essa conseguiria manter você acordada pelo resto da manhã.

Seu marido moveu-se para o lado, aparentemente, também acordado pela chamada. Ele envolve seus braços em torno de você e dá um leve beijo no pescoço.

"Não se preocupe com isso." Seu suspirar meio adormecido acalma um pouco.

Então quando você está prestes a colocar o telefone no gancho, ele toca novamente. Você se atrapalhar um pouco e o solta. Você sente os braços de seu marido apertando em torno de você, impedindo-a de inclinar-se para frente.

É aí então que você percebe uma sutil diferença entre os braços ao seu redor e os de seu marido.

"Ele já está muito atrasado para salvá-la de qualquer maneira."

Suicídio ou assassinato mais bizarro do mundo

No jantar anual da Associação Americana de Ciências Forenses, o Presidente Don Harper Mills contou aos presentes a história so suicídio mais bizarro do mundo.

Em 23 de março um médico examinou e concluiu que Ronald Opus morreu com um tiro de espingarda na cabeça. Mas começando as investigações, foi descoberto que Ronald tinha saltado do 10º andar de um prédio com a intenção de se suícidar, inclusive deixou um bilhete confirmando o suicídio. Acontece que ao passar pelo 9º andar caindo ele levou um tiro de espingarda que veio da janela matando ele instantaneamente. Mais interessante ainda é que nem o suicída nem o atirador sabiam que no 8º andar estava com uma rede de proteção para alguns limpadores que estavam limpando janelas naquele prédio, logo Ronald não iria conseguir se matar pulando da janela.
A conclusão do médico no final é que Ronald então foi assassinado, já que não iria morrer por suicídio.
Agora chegamos ao 9º andar, de onde veio o tiro da espingarda. Lá morava um homem idoso e sua esposa. Eles viviam brigando e o homem ameaçava sua esposa com a espingarda. Naquele dia ele estava tão irritado que chegou a puxar o gatilho da arma, e por desorientação não acertou sua esposa, acertou a janela e naquele exato momento matou Ronald Opus. O idoso não acertou sua esposa, mas por matar outra pessoa logo é considerado culpado por assassinato.
O idoso jura que sua arma nunca estava carrega, ele era apenas um homem velho que ameaçava sua esposa com uma arma velha e descarregada, nunca teve intenção de matá-la. No final tudo foi considerado um grande acidente. E ficou um mistério como aquela arma tinha sido carregada.

A polícia se aprofundou nas investigações, e uma testemunha anônima confessou que viu o filho do idoso carregando a espingarda semanas antes do acidente. Logo descobriram que a idosa tinha cortado um apoio financeiro que ela dava ao filho, e esse irritado, sabia que seu pai usava a arma sempre pra ameaçar ela, foi lá e carregou a arma. O que tornaria ele o assassino desse caso todo.

A conclusão final é que o filho da idosa entrou em grande depressão, fracassado, sem dinheiro e decepcionado com sua falha tentativa de matar a mãe, decidiu cometer suicídio. Em 23 de março ele pulou do 10º andar de um edifício, mas acabou morto por um tiro de espingarda quando passou pelo 9º andar...
O nome do filho: Ronald Opus.
Essa história lembra as melhores e mais clássicas histórias dos quadrinhos de terror dos anos 60/70 como Contos da Cripta.
Se você pesquisar na internet ela é considerada falsa ou lenda urbana. É apenas uma história contada pelo Presidente da Associação no jantar de 1994.

Mas no mundo todo casos de suicídio são abafados pela imprensa para não incentivar o ato. Se você reparar são muitos casos de suicídios no mundo, mas você sabe mesmo de muito poucos, a imprensa só fala mesmo se for uma pessoa muito importante e famosa. Portanto esse caso não tem arquivo nem foi notícia em lugar nenhum...

Então se o caso é verdadeiro ou não, a conclusão é de vocês...

Beth Thomas - O anjo malígno

Olhos azuis, cabelos castanhos e voz doce. Essa é Elizabeth Thomas, uma menina de apenas 6 anos, que esconde por trás dessa “casca” inocente, uma personalidade cruel e sádica, resultado de abusos e violência quando era apenas um bebê.
A mãe de Beth faleceu ao dar a luz a seu irmão, quando ela tinha apenas 1 ano de idade. As crianças ficaram sob a guarda do pai, um homem sádico e alcoólatra que passou os 7 meses seguintes abusando sexualmente de Beth e negligenciando seu irmão, tanto que a parte de trás do crânio do bebê ficou plana, em função de ficar o tempo todo deitado no berço. Após os 7 meses de abusos incessantes, a guarda das crianças foi tomada por assistentes sociais.

Beth e o irmão foram entregues à uma família adotiva, porém o histórico de abusos e negligências nunca foi relatado aos novos pais, mas não demorou para que estes notassem o comportamento estranho da menina.

Beth tinha constantes pesadelos envolvendo “um homem que caía sobre ela e a machucava com uma parte dele”. Ela se masturbava constantemente, tanto que numa dessas vezes acabou tendo hemorragia na vagina e teve de ser hospitalizada. Beth tinha o hábito de maltratar e torturar animais com agulhas. Foi pega introduzindo agulhas do ânus do cachorro de estimação da família, e alegou estar “apenas brincando”, também descobriu um ninho de passarinhos, e apertou-os e quebrou-lhes os pescoços. A menina cultivava um ódio doentio por seu irmão mais novo, e várias vezes o espancou com os mais diversos objetos, introduziu agulhas em seu corpo e também foi pega golpeando sua cabeça no chão com força e raiva. Beth costumava espanca-lo no estômago durante a noite, causando fortes dores ao menino, mas seu passatempo predileto era molestar seus órgãos genitais, chutando e puxando seu pênis e até introduzindo os dedos em seu ânus. Não era segredo para ninguém, ela queria mata-lo.

Quando começaram a sumir objetos dentro de casa, como as facas da cozinha, seus pais tiveram de tomar uma atitude drástica: trancá-la em seu quarto durante a noite. Eles não gostavam de fazer isso, porém, sentiam que a vida da Jonathan estava ameaçada, e também a deles. A situação em casa só piorava, até que eles decidiram procurar ajuda médica.

Em 1989 foi feito um documentário com a menina, utilizando os vídeos em que ela foi gravada conversando com seu psiquiatra, intitulado "Child of rage" (A ira de um anjo). O que surpreende, além das as atrocidades que a menina cometeu, foi a frieza com que ela relatou cada ato. Beth conta que machucou seu irmão e que desejava matar seus pais, com a calma de como se estivesse contando que passou um dia no parque. Claramente se observa um perfil de psicopatia na menina.
"Como você mataria seus pais, Beth?"
"Esfaquearia."

Beth ficou “famosa” depois que documentário foi ao ar, em 1992. Foi para uma clínica de terapia intensiva, onde supostamente teria se recuperado. No começo do vídeo ela relata seus atos maldosos com frieza e, no final, chora e sente-se mal.

A dúvida que fica no ar é: será que um psicopata é capaz de se curar? Será que as lágrimas e o arrependimento que a menina demonstra no final do vídeo, não são apenas fingimento? Será que Elizabeth Thomas, o anjo maligno, seria capaz de se relacionar com a sociedade?

Há boatos de que ela cresceu e trabalha como enfermeira. Mas nada que seja concreto. Não se sabe exatamente o que aconteceu com a menina depois do documentário.

A verdade sobre o Homem-Aranha

Demonio da caixa

Em 2001 um marceneiro comprou uma caixa com inscrições em hebreu numa venda de garagem, de uma sobrevivente do Holocausto.
Sua neta afirmava que na caixa tinha um Dibbuk, um Demônio da mitologia hebraica.

O marceneiro deixou a caixa no porão onde lâmpadas explodiram sem explicação, vozes falavam palavrões e um cheiro de xixi de gato apareceu.
Ele deu a caixa a sua mãe , que sofreu um derrame 5 minutos depois.
Depois ele começou a ter pesadelos em que era perseguido por uma mulher horrorosa.

Em 2003, desesperado, ele vendeu a caixa no ebay pra um estudante. Esse logo começou a ter os mesmos pesadelos, começou a perder o cabelo e ter manchas na visão periférica!

O estudante vendeu a caixa em 2004 pro diretor de um Museu. No primeiro dia com a caixa ele sentiu dor de estômago e sonhou com a mulher horrorosa.
Sua família reclamava que sua casa estava sempre fria mesmo com o aquecedor ligado, e ele e seu filho viam sombras vagando pela casa.

Doente e tomado por brotoejos o diretor procurou o marceneiro e juntos tentaram identificar a origem da caixa.

Eles encontraram uma prima de Havela, a sobrevivente do Holocausto. Ela contou a eles que nos anos 40 Havela invocou um demônio para combater os Nazistas. Sem controle do Demônio ela aprisionou ele na caixa.

A saúde do diretor do museu só melhorou quando ele fez um ritual de exorcismo Wiccano e guardou a caixa numa arca de acácia folheada de ouro.

Estão vindo para mim

Estou sentado em minha cama, tremendo de medo. Estão vindo essa noite. Sei que estão. Estão vindo para mim. Não posso pará-lo essa noite. Tem muitos deles. Tudo que posso fazer é ficar aqui e rezar para que não me encontrem.
Poderia correr, mas isso só os faria me procurar mais e mais. Eles me rastrearem onde quer que eu fosse.

Se eu correr, as coisas só vão piorar.

O que foi isso? Um barulho vindo lá de baixo. A porta da frente abre devagar. Passos, indo lentamente através das placas de madeira do chão.

É agora. Eles chegaram. O que eu posso fazer? Como posso me defender, apesar de julgar ser inútil resistir.

Me movo no escuro e seguro o objeto. Talvez isso me ajude a pará-los. O mais quieto o possível, me levanto. Desço as escadas quase me rastejando. A porta da frente está aberta deixando vento frio da noite entrar.

Posso ver uma sombra na sala de estar, está se mexendo. Só uma sombra. Talvez seja mais fácil do que achei.

A sombra se revela ser um homem, olhando para o corpo morto de meus pais no chão da sala. Ao me ouvir, ele se vira, me olhando, apavorado, de olhos arregalados. Sem hesitar, ergo a arma em minhas mãos e aperto o gatilho. O barulho pareceu encher a casa toda.

O homem fica lá alguns segundos antes de cair, morto.

Não acho que ele era um deles ainda. Acho que ele só veio ver o que os barulhos altos mais cedo haviam sido.

Se ele fosse um deles, ele provavelmente estaria em um uniforme e me diria que eu estava preso.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Não se preocupe


Você está em um sono leve quando é acordada pelo toque distante do telefone. Seus pensamentos reúnem-se e você geme, estendendo a mão para responder.

Assim que você colocar o telefone próximo ao ouvido, você é recebido pelo ruído de fundo que consiste em gritos distorcidos. Havia pessoas em dor agonizante implorando por ajuda ou morte, não que a interferência permite ouvir qualquer voz individual com bastante clareza.

"Saia da casa agora!"

A chamada termina abruptamente após o que você poderia jurar que era uma voz mais perto de você do que no outro lado. Você gira seu corpo na cama, grogue suspirando enquanto esfregava os olhos. Uma chamada surpreendente como essa conseguiria manter você acordada pelo resto da manhã.

Seu marido moveu-se para o lado, aparentemente, também acordado pela chamada. Ele envolve seus braços em torno de você e dá um leve beijo no pescoço.

"Não se preocupe com isso." Seu suspirar meio adormecido acalma um pouco.

Então quando você está prestes a colocar o telefone no gancho, ele toca novamente. Você se atrapalhar um pouco e o solta. Você sente os braços de seu marido apertando em torno de você, impedindo-a de inclinar-se para frente.

É aí então que você percebe uma sutil diferença entre os braços ao seu redor e os de seu marido.

"Ele já está muito atrasado para salvá-la de qualquer maneira."

A Casa Maldita - Capítulo 1


A Casa Maldita – Capítulo 1 – O Início


Em 1914 uma linda menina nasceu em um bairro muito conhecido da cidade de São Paulo, sua mãe uma pessoa muito religiosa decidiu dar a ela o nome de Eva. Aos 22 após muito esforço no trabalho e já casada Eva conseguiu comprar um terreno muito valioso com uma casa já construída, e com essa conquista sua família foi dividida e suas tias Mabíle e Antônia passaram a ter ódio dela e sempre que passavam em frente sua casa cuspiam ou jogavam coisas.

Após um tempo Eva recebeu a notícia que Mabíle estava a beira da morte e deixando todos os problemas de lado decidiu visita-la, quando chegou em sua casa encontrou Mabíle em péssimo estado e com a morte em seus olhos mas ao entrar no quarto de sua tia ouviu ela susurrando algumas coisas, quando se aproximou percebeu que ela estava falando muitos palavrões  ela ficou pasma e decidiu sair do quarto mas quando estava na porta sua tia gritou “oh Eva, não se preocupe comigo pois estou morrendo agora mais de sua vida não sairei tão fácil, viverei em sua casa e só vou descansar quando conseguir te levar ..” Ela foi embora muito assustada, dois dias depois Eva recebeu a noticia que sua tia havia falecido e que Antônia ( a outra tia rs) estava em depressão com o falecimento de sua irmã.

Algum tempo depois Eva descobriu que estava grávida e deu a luz a uma linda menina chamada Elizabeth, que com o crescimento se mostrou uma menina muito esperta e com bons modos. Aos 5 anos Elizabeth começou a dizer que via uma mulher ao lado de sua cama. Eva ignorou e disse ao seu marido que era apenas a imaginação da menina. Noites se passaram e todos os dias Elizabeth chorava dentro de seu quarto e dizia que a tal mulher falava coisas horríveis a ela ... Eva então passou a cama de sua filha para o seu quarto.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Homem Quantico


Jonathan Felix sentou em sua cadeira após fixar os últimos eletrodos na sua cabeça. Ele estava agora reclinado em cima do projeto científico privado mais caro do mundo, e hoje a intenção era ultrapassar uma das barreiras finais, concluir o seu sonho e de muitos outros. O objetivo desse projeto era abrir a mente do homem para que ele possa perceber as outras dimensões do espaço, além das meras 3.

O resultado final ainda é um ponto de contestação, mas se suspeita que o indivíduo que for induzido e incumbido de tal poder seja capaz de estudar todos os universos possíveis criados a a partir de suas ações, e que pudesse escolher qual seguir. Um homem que escolhesse cada passo seu por já saber seu resultado.

Felix agarrou aquela oportunidade, porque era jovem e cabeça dura. Nos seus vinte e poucos anos e com uma mente brilhante para física quântica, ele estava confiando nessa oportunidade para aplicar seus conhecimentos teóricos de médium em aspecto físico. Ele deu o aval final para os técnicos do outro lado do vidro de segurança ativarem os primeiros estágios da máquina. O microfone da sua sala passava cada palavra que ele dizia para os técnicos.

"Se eu vi além do que os outros, é porque estive nos ombros de gigantes." Uma piada como essa para seus colegas seria um pouco inapropriada agora, ele pensou com um leve sorriso.
A cadeira foi reclinada até virar uma maca, e a grande doma giratória abaixou até engolir todo seu corpo. Dentro da doma havia uma complexa estrutura cristalina passando linhas de um lado ao outro. Ele se concentrou nas pontas dos cristais, e notou que começavam a se mudar, brilhar, mexer, e começaram a embaralhar sua mente de um modo que ele não entendia. Começou a se sentir tonto e enjoado.
Sua visão foi logo preenchida de explosões de luz, e seu corpo começou a sofrer espasmos. Lendo seus sinais vitais lá da sala de controle os engenheiros instantâneamente abortaram a operação. Um médico correu, abriu a doma e conferiu os sinais vitais de Felix, e ficou feliz em encontrar no mínimo um fraco, porém existente batimento cardíaco.

Felix abriu seus olhos alguns minutos depois. Olhou para o Doutor e de repente se assustou ao se lembrar onde estava.

"O que aconteceu? Não me sinto nada diferente..."
O Doutor sorriu e bateu em seu ombro.

"Quase foi dessa para melhor hein rapaz?"

O Doutor se virou e foi andando, prendeu o tornozelo em um cabo, tropeçou, caiu e quebrou a cabeça contra a quina de uma mesa, seu pescoço se entortou em um ângulo doentio e...

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O Doutor se virou e foi andando, prendeu seu tornozelo em um cabo, tropeçou e então foi agarrado por trás por Felix que se jogara de seu lugar para deter o Doutor antes que colidisse com a mesa.

Felix entrou em choque e vomitou. Suas mãos tremendo, ele notou que havia visto dois universos e decidiu qual seguir. Sorriu para o Doutor.
"Eu consegui, eu posso vê-los... Eu posso ver todos..."

Seu sorriso sumiu.

Agora ele tinha visto dois universos, estava ciente dos dois. De repente, um terceiro, um quarto, um quinto, um sexto... diversos surgindo em sua mente. Ele podia, de súbito, ver todas as possibilidades de todos os seus atos em todos os aspectos possíveis, alguns que ele sequer desejava ver. Sua mente começou a se despedaçar.
Felix segurou o médico e em um ato de fúria inumana enfiou seus dedos nos olhos dele e...

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Felix olhou desesperadamente para os olhos do médico e começou a gritar, se recusando a para mesmo quando começou a formar bolhas de sangue nos cantos da boca...

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Felix correu até a parede e começou a bater com a cabeça lá para só conseguir seu objetivo de afundar a testa só na quarta tentativa...

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Felix ficou sentado no chão pensando em todo o mal que ele era fisicamente capaz de causar. Seu corpo tremeu enquanto ele soluçava em terror. Ele pegou o crachá do Doutor e olhou fundo em seus olhos gritando:

"LONGE DEMAIS... LONGE DEMAIS..."
Seus olhos embranqueceram por um segundo, então começaram a amarelar e apagar. Ao mesmo tempo seus cabelos ficaram brancos como neve. Felix em seus momentos finais ficou ciente de toda a magnitude dos universos que se amontoava ao seu redor, e ele podia viver em qualquer um deles, a qualquer tempo, de qualquer modo, infinitos bilhões de universos, anos, milênios e possibilidades, tudo isso fluindo ao mesmo tempo em uma único pensamento... Ele caiu ao chão e sua mente se foi no abismo.

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Digitais

Enquanto escovando os dentes a noite, você vê de relance que no espelho da sua parede há marcas de digitais.

Irritado, você pega uma toalha e começa a esfregá-las. Elas permanecem.

Olhando mais atentamente, você percebe que elas parecem estar marcadas pelo outro lado do espelho.

Votos

Eu te amo.
Você me ama também, não é? Claro que sim. O anel no meu dedo prova. Idiota sou para sempre pensar o contrário.

Meu bem? Por que você parece assustado? Sou só eu. Amy. A mulher que você prometeu seu amor a doze anos atrás. "Nem mesmo a morte vai nos separar." Lembra disso? Foi o seu voto para mim. Você me disse, e outra vez, que você me amaria para sempre. Que você iria ficar ao meu lado e nunca ia me deixar.

Você está pálido. Eu sei que eu o deixei por um tempo, mas você não precisa me tratar como se eu fosse um monstro. Eu tinha uma boa razão. Eu tinha que recuperar dos destroços que eu tinha por dentro. Eu passei muito tempo no hospital, então um período longo foi necessário. O lugar que eu fui foi tão pacífico, mas eu perdi você. Eu quero voltar, mas não sem você.

Pare de me olhar assim! Eu sei que pareço um pouco diferente. Ninguém seria o mesmo depois de um acidente como aquele. Mas não foi você que disse que minha beleza interior é tudo o que importa? Que meu rosto poderia ser derretido pelo ácido, e você ainda beijá-lo todas as noites? Bem, me beije. Vamos lá! Você prometeu. Eu vou chorar se você o não faz.

Pronto, pronto. Viu só? Ainda sou eu. Agora, venha comigo, como prometeu. Precisamos partir agora, para que eu possa lhe mostrar o lugar. Precisamos também de nos instalar lá antes que nossa menininha saía do hospital.

Você já ouviu falar, certo? Bem, a pequena Lily teve que ficar no hospital um pouco mais do que eu. Mas ela estará saindo em breve, e ela vai direto para o lugar que estamos indo. Isto é tão excitante. Nós finalmente voltaremos a ser uma família novamente.

Amor, por que você está chorando? Por favor, pare. Isso é uma coisa boa. Para todos nós. Nossa família vai estar junta em um lugar agradável, seguro. Ah, e eu esqueci de te dizer a melhor parte! Meus pais estão lá! Eles vão nos ajudar a nos instalar lá dentro, não é incrível? Você e Lily finalmente vão poder conhecer os meus pais. Faz tanto tempo desde que eu os vi.

Pare de argumentar. Você prometeu-me que ia ficar comigo para sempre, e eu levo votos a sério. Além disso, Lily vai estar lá, e ela não pode ficar sem seu pai.
Estou tão animada que você finalmente concordou. Bagagens? Não. Tudo o que precisamos já está lá. Há um regime especial para nós três. Eu só precisava vir buscá-lo.

Faca? O que, isso? Oh, não é nada. Você me ama, certo? Bom. Feche os olhos. Agora, me beije antes de partir.

Eu te amo.

Familia Buckey

Essa é a família Buckley. Os nomes das crianças eram Susan e John. Como uma brincadeira de Halloween, todas crianças da vizinhança iam pegar um manequim e fingir que iam arrancar sua cabeça. Os jovens Buckley pensaram que seria mais divertido se realmente viessem a matar sua mãe, então quando as crianças andassem até a porta deles, eles tinham um machado e abateriam-na. Uma vez que todos perceberam o que eles tinham realmente feito, foi chamada a polícia, mas as crianças já tinham sumido então. A única foto deles foi essa, tirada como travessura. O corpo da mãe foi encontrada depois comida pela metade.

Escadas

Em 1984, viveu sozinha uma velha viúva em uma casa histórica que estava completamente imóvel e presa a sua cadeira de rodas. Desde a misteriosa morte de seu marido, ela exigiu os cuidados de uma enfermeira que visitaria-a diariamente para ajuda-la com suas tarefas diárias. O que tornava as coisas mais complicadas é que os dois andares da casa eram apenas conectados por uma escadaria interna. Quando a senhora precisava ir para o segundo andar ou descer, a enfermeira tinha que carregar seu frágil corpo como um bebê, para cima e para baixo. Um dia a polícia recebeu uma ligação da viúva. Havia acontecido um assassinato.

Sendo que naquela época as unidades de polícia eram poucas naquela época, e sendo que o assassino já tinha fugido do local, apenas um detetive tinha sido mandando para conduzir o relatório inicial do crime. Ele chegou para encontrar o corpo da enfermeira espalhado pelo chão com suas cordas vocais arrancadas para fora em uma piscina de sangue no primeiro andar da casa, com a senhora no topo da escada de cadeiras de rodas olhando para ele, ainda em silêncio, aparentemente em choque. Ele pode imediatamente descarta-la dos suspeitos, por conta de suas inabilidades para se deslocar pela escada, e por conta que ela estava presa lá em cima o tempo todo durante o assassinato. Era parecido com a morte de muitos anos atrás, do marido da velha senhora, que tinha sufocado em seu sono no sofá do andar de baixo.

O detetive colocou suas luvas, tirou fotos, procurou evidências, e cobriu o corpo até que o médico legista chegasse mais tarde - coisas de rotina do trabalho. Ele vasculhou o andar de baixo da casa procurando algumas pistas, e perguntou para a senhora se ele podia olhar o andar de cima. Ela insistiu que estava no andar de cima o tempo todo e ninguém havia estado lá em cima o dia todo a não ser ela aquele dia, mas independente disso o detetive subiu as escadas a qual ela se negava sai da frente.

Além da escada, havia um corredor estreito, com três portas fechadas ao longo dela. Ele verificou por trás de cada uma das portas, o quarto vazio - nada, o banheiro- nada. Ele tornou-se ansioso enquanto lentamente fez seu caminho para o quarto final, onde a velha senhora dormia. Abriu-a e tudo parecia normal. Uma cama, um armário e uma mesa de cabeceira com uma lâmpada. Ele verificou todas as paredes da sala em horror, não era o que ele tinha descoberto que o tinha deixado em pânico, mas sim o que ele não descobriu que o fez parar de imóvel em seus calcanhares e pegar lentamente a arma no cós da calça. Foi um detalhe tão pequeno que tinha esquecido completamente que na última investigação da morte do marido. Não havia nenhum telefone no andar de cima. De repente, ele ouviu um barulho que o fez retirar a arma e sair correndo do quarto, apenas para encontrar uma cadeira de rodas vazia no topo das escadas.

O Jogo da Meia Noite

“O Jogo da Meia-Noite” é um antigo ritual pagão usado mais como punição para aqueles que quebram as regras de uma religião pagã.

Normalmente o jogo era mais usado como uma técnica para assustar as pessoas para que estas não desobedecessem os deuses, mas existem ricos reais de morte para aqueles que jogam O Jogo da Meia-Noite. Há ainda uma chance maior de danos mentais permanentes.

É altamente recomendado NÃO jogar O Jogo da Meia-Noite.

Entretanto, para aqueles que gostam de se arriscar ou que tem interesse em rituais bscuros e ocultos, estas são as instruções de como jogar. Faça a seu próprio risco.
INSTRUÇÕES
PRÉ-REQUISITOS: É necessário que seja exatamente 12:00AM quando você começar o ritual, do contrário, este não irá funcionar. Os materias necessários incluem uma vela, uma porta de madeira, pelo menos uma gota de seu sangue, um pedaço de papel, fósforos ou um isqueiro, e sal. Se você jogar com mais pessoas, todos precisarão de seus próprios items e terão que fazer os passos à seguir separadamente.

1. Escreva seu nome completo (primeiro nome, nome do meio e sobrenome) em um pedaço de papel e coloque pelo menos uma gota de sangue no mesmo. Deixe-o ensopar.

2. Apague todas as luzes da casa. Vá até sua porta e coloque o papel com seu nome na frente dela. Pegue a vela e acenda-a. Depois, coloque a vela sobre o papel.

3. Bata na porta 22 vezes (A hora DEVE SER 12:00AM quando você der a última batida), abra porta, apague a vela, e feche a porta novamente. Você acabou de permitir que o “Homem da Meia-Noite” entre na sua casa.

4. Re-acenda a vela imadiatamente.

É aqui que o jogo começa. Agora você precisa andar pela casa completamente escura com a vela acesa em mãos. Seu objetivo é evitar um encontro com o Homem da Meia-Noite de qualquer maneira até dar exatamente 3:33AM.

Se sua vela se apagar, significa que o Homem da Meia Noite está perto de você. É preciso re-acender a vela em no máximo dez segundos. Se você não conseguir, é preciso fazer um círculo de sal em torno de si imediatamente.

Se você não conseguir realizar nenhuma das duas tarefas, o Homem da Meia Noite irá induzir uma alucinação do seu maior medo até às 3:33AM. Se você conseguir re-acender a vela, pode continuar.
Se conseguir fazer o círculo de sal, você terá que permancecer nele até às 3:33AM.

Você deve continuar até às 3:33AM sem ser atacado pelo Homem da Meia-Noite ou ser preso pelo círculo de sal para vencer O Jogo da Meia-Noite. O Homem da Meia-Noite irá partir às 3:33AM e você estará à salvo.

Ficar em apenas um lugar durante o jogo irá apenas resultar no Homem da Meia-Noite encontrando você. É altamente aconselhável ficar se movendo durante o jogo.

-NÃO acenda nenhuma luz durante O Jogo da Meia-Noite

-NÃO use uma lanterna durante O Jogo da Meia-Noite

-NÃO use o sangue de outra pessoa no papel com seu nome.

-NÃO use um isqueiro como substituto para a vela. Não vai funcionar.

-E definitivamente NÃO tente provocar o Homem da Meia-Noite de NENHUMA MANEIRA.

Bom Jogo

Aboboras gigantes viram zumbis nos EUA

Ray Vilafane transformou 3 das maiores abóboras dos EUA num Zumbi em tamanho real!
O artista é famoso por esculpir vários rostos famosos em abóboras no halloween.

Halloween

Que halloween é uma festa muito conhecida aqui no Brasil todo mundo sabe. Mas o que nem todo mundo sabe é a história do Halloween. E você? Já conhece a história?
O Halloween é uma das comemorações mais antigas da história, originou-se há milhares de anos. O Halloween que conhecemos hoje teve a influência de muitas culturas no decorrer dos séculos . É uma festa muito popular nos Estados Unidos e Inglaterra, e é celebrada no dia 31 de outubro (o que você não sabia é que 31 de outubro no Brasil é o dia do Saci) . Os celtas da Bretanha Antiga cultuavam a natureza e tinham muitos deuses, sendo o deus Sol seu favorito, pois era "ele" quem determinava o tempo de trabalho e o tempo de descanso, além de ser também o responsável pela beleza da terra e a fartura da colheita.
Eles acreditavam que bruxas, demônios e espíritos de pessoas mortas ficavam pairando na véspera de 1º de novembro, quando celebravam o Ano Novo.
Era o fim da estação do sol e início da estação do frio e da escuridão. Para eles, nesta época de inverno o deus Sol era mantido como prisioneiro de Samhain, o deus da morte e Príncipe da Escuridão. Na noite anterior ao Ano Novo, 31 de outubro, os celtas acreditavam que Samhain reunia todas as pessoas mortas. E os mortos assumiam diferentes formas, sendo que os maus espíritos adquiriam forma de animais. Os piores deles se transformavam em gatos.
Para se proteger dos maus espíritos, os sacerdotes celtas, chamados druidas, ofereciam a eles coisas para comer e se disfarçavam com máscaras, para que os espíritos não lhes fizessem mal. Essa oferenda era realizada através de um ritual realizado na floresta, entre os carvalhos (considerados árvores sagradas). Acendiam fogueiras e, enquanto dançavam ao redor do fogo, realizavam o sacrifício de animais, que era oferecido juntamente com as colheitas. Ao amanhecer os druidas davam a cada família uma centelha daquela fogueira para que ela acendesse com ele o fogo com o qual iria cozinhar. Acreditava-se, assim, a casa estaria mantida livre dos maus espíritos.
A origem do nome Halloween

A igreja católica designou o dia 1º de novembro para honrar todos os santos (All Saints or All Hallows). A noite anterior ao Dia de Todos os Santos (All Saints Day) era chamado Noite de Todos os Santos (All Hallows Even). A expressão Noite de Todos os Santos (All Hallows Even) foi abreviada para Halloween.

O Halloween pelo mundo
Espanha
Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.

Irlanda
A Irlanda é o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa. E as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso "tricks or treats" (doces ou travessuras).

México
No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas. O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é uma grande comemoração no México. As pessoas oferecem ao mortos o que eles mais gostavam: pratos, bebidas, arranjos de flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios. O local transforma-se numa alegoria, decorado e iluminado com velas. Lá as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada. Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar. São vendidas em todos os locais, assim como as flores de "cempasúchil", considerada a flor do morto. Ela o ajuda a encontrar seu caminho. Tailândia Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, celebrado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A comemoração acontece no primeiro dia das festas budistas.
Alguns filmes para você ver no Halloween:
- Poltergeist
- Hellraiser Renascido do inferno
- A Hora Do Espanto
- O Exorcista
- It - uma obra prima do medo
- Ilha dos Mortos
- Espelhos do Medo

Não se preocupe

Você está em um sono leve quando é acordada pelo toque distante do telefone. Seus pensamentos reúnem-se e você geme, estendendo a mão para responder.

Assim que você colocar o telefone próximo ao ouvido, você é recebido pelo ruído de fundo que consiste em gritos distorcidos. Havia pessoas em dor agonizante implorando por ajuda ou morte, não que a interferência permite ouvir qualquer voz individual com bastante clareza.

"Saia da casa agora!"

A chamada termina abruptamente após o que você poderia jurar que era uma voz mais perto de você do que no outro lado. Você gira seu corpo na cama, grogue suspirando enquanto esfregava os olhos. Uma chamada surpreendente como essa conseguiria manter você acordada pelo resto da manhã.

Seu marido moveu-se para o lado, aparentemente, também acordado pela chamada. Ele envolve seus braços em torno de você e dá um leve beijo no pescoço.

"Não se preocupe com isso." Seu suspirar meio adormecido acalma um pouco.

Então quando você está prestes a colocar o telefone no gancho, ele toca novamente. Você se atrapalhar um pouco e o solta. Você sente os braços de seu marido apertando em torno de você, impedindo-a de inclinar-se para frente.

É aí então que você percebe uma sutil diferença entre os braços ao seu redor e os de seu marido.

"Ele já está muito atrasado para salvá-la de qualquer maneira."

domingo, 28 de outubro de 2012

Estação Kisaragi



Uma história do 2ch (fórum de internet japonês) de 2004, postado no meio de um tópico chamado "Poste alguma coisa estranha que aconteceu com você: Tópico 26." Os posts eram anônimos no começo, mas depois começaram a ser anexado seu nome.

Para deixar você informado, #??? e Hasumi indicam posts feitos pelo criador do tópico. #2ch indicam posts feitos por qualquer outro usuário do 2chan, eles não são sempre a mesma pessoa.
Esperam que gostem da história.

-

#???: Talvez seja só minha imaginação... Posso postar uma coisa?

#2ch: Vá em frente.

#2ch: O que tá acontecendo?

#???: Eu estou andando de trem faz algum tempo, mas algo está errado.

#2ch: Hmm...

#???: Eu sempre pego esse trem pra ir pro trabalho. Mas ele não parou em nenhuma estação nos últimos vinte minutos mais ou menos. Geralmente eu demoro cinco, sete, no máximo oito minutos. Ah, há mais cinco outros passageiros comigo no vagão, mas eles estão todos dormindo.

#2ch: Você não pegou o trem expresso por engano?

#2ch: É um trem bala?

#???: Bem, talvez eu tenha apenas perdido minha estação. Eu vou esperar um pouquinho mais. Se mais alguma coisa estranha acontecer eu volto pra cá.

#2ch: Tente ir até o vagão do final pra ver o condutor, talvez?

#2ch: Seria muito ruim se o motorista tivesse tido um ataque epilético ou algo do tipo, você devia ir dar uma olhada no condutor!

#???: Ainda sem nenhuma parada, então beleza, vou lá dar uma olhada.

#???: As janelas estão cobertas por alguma coisa, então eu não pude ver o condutor ou o motorista. A rota são os trilhos privados em Shizuoka.

#2ch: Bata na janela?

Hasumi: Tentei isso, ninguém respondeu.

#2ch: Você consegue olhar pela janela? Nomes das estações que você está passando, etc.

Hasumi: Nós saímos de um túnel, então estamos diminuindo consideravelmente a velocidade. Geralmente não há nenhum túnel... É um trem vindo de Shin-Hamamatsu.

Hasumi: Parece que finalmente estamos parando em uma estação.

#2ch:Você não vai descer aí, vai?

Hasumi: Estamos parados na estação Kisaragi. Estou em dúvida se devo descer. Eu nunca ouvi sobre esse lugar antes.

#2ch: Definitivamente, vai dar uma olhada.

#2ch: Não, fique no vagão até a última parada.

#2ch: Ah, provavelmente já está de partida agora.

#2ch: Quando você pegou o trem?

Hasumi: Eu saí do trem. Não vejo funcionários na estação. Eu acho que peguei o trem por volta das 11:40

#2ch: Não estou encontrando nenhuma informação sobre Estação Kisaragi... E Hasumo, seu trem ficou andando sem parar por uma hora? Isso realmente é estranho.

#2ch: É, também não tô achando nenhuma informação sobre a estação Kisaragi.

Hasumi: Estou procurando uma tabela de horários pra ver quando posso voltar, mas não consigo encontrar
nenhuma. O trem ainda está parado. Então acho que é melhor eu voltar... Bem, ele partiu enquanto eu escrevia.

#2ch:Há alguém por perto, ou alguma construção? Está frio lá fora, então tome cuidado.

Hasumi: Eu vou procurar por um taxi da estação. Muito obrigada.

#2ch: Parece bom. Se cuide.

#2ch: Após passar o último trem, em uma estação sem funcionários.... Realmente questionável se você vai encontrar algum taxi aí.

#2ch: E então Hasumi virou um habitante de dois mundos em dimensões diferentes...

Hasumi: Não parece haver nenhum taxi por aqui... Hmm...

#2ch: Ligue 110? [Número da polícia]

#2ch: Ligue para a companhia de taxi?

#2ch: Se há um telefone aí por perto, procure pelo número da companhia de taxi no catalogo de telefones e ligue.

Hasumi: Eu liguei pra casa e pedi para que me buscassem, mas nenhum dos meus pais parecem saber onde fica a Estação Kisaragi. Eles iram procurar no mapa pra que possam me buscar, mas estou começando a ficar um tanto assustada agora.

#2ch: E os outros? Você foi o único que saiu do trem?

#2ch: Eu procurei na internet também, e o nome da Estação Kisaragi não está em lugar nenhum. Estou errado em pensar que é por perto de Shin-Hamamatsu? Eu vou checar no Yahoo.

Hasumi: Eu procurei por um telefone público e não há nenhum. E mais ninguém saiu, então estou sozinho agora. É definitivamente Kisaragi o nome.

#2ch: As vezes os telefones públicos ficam por fora da estação.

Hasumi: Vou procurar por lá, aparentemente está escrito com o kanji para "Diabo", mas se lê Kisaragi"...

#2ch: Estação do Diabo? Uau....

#2ch: Você tá fazendo um joguinho nerd? Porque um jogo aparece quando você poem isso no google.

#2ch: Diga para a gente o nome das estações antes e depois da Kisaragi.

Hasumi: O que você quer dizer, um jogo? Aqui não diz nada sobre as estação de antes nem de depois.

#2ch: Volte andando pelos trilhos.

#2ch: Se você começar a correr agora, talvez você consiga alcansar o trem.

#2ch: Deve haver algumas casas perto da estação, certo?

Hasumi: Sim, tem. Eu não tinha percebido sendo que eu estava em pânico. Eu estou esperando meus pais ligar de volta enquanto ando pelos trilhos. Eu tentei checar informações da cidade pelo i-mode, mas me deu um "point error" ou algo do tipo. Eu quero ir pra casa.

Hasumi: Não há nada aqui perto! Tudo que eu vejo são campos e montanhas. Mas acho que eu consigo voltar se eu voltar pelos trilhos, então vou continuar. Obrigada. Podem achar que é um piada se quiserem, mas posso voltar a vocês se encontrar mais alguma coisa estranha?

#2ch: Claro. Apenas tome cuidado.

#2ch: Com certeza! Só tome cuidado para a bateria não acabar. Seu telefone é o que está te mantendo viva agora.

#2ch: Não se perca. E tome cuidado no túnel.

#2ch: Uh, você consegue pegar sinal no meio do nada? Eu meio que acho que você não devia se afastar da estação.

#2ch: Totalmente sozinho em uma noite fria em uma estação sem atendentes. Logo não haverá mais luz, e vai ficar um breu total....

#2ch: Provavelmente é mais seguro esperar o dia amanhecer na estação, mesmo assim.

#2ch: Ah, meu Deus, isso está soando tão ruim...

Hasumi: Eu recebi uma ligação do meu pai, e ele tinha muitas perguntas, mas não conseguiu achar minha localização atual. Me falaram pra ligar para a polícia, o que estou com um pouco de receio em fazer, mas eu vou agora pedir ajuda para eles.

#2ch: Eu realmente acho que você devia esperar clarear o dia até fazer alguma coisa.

#2ch: Esperar sozinho na noite obsucura? E em um lugar inabitado, eba...

#2ch Andar em um túnel totalmente sozinho em uma noite obscura? Em um trilho de trem inabitado, eba...

Hasumi: Eu liguei 110 e tentei dar o meu melhor para explicar a situação, mas eles acharam que era uma piada e ficaram bravos comigo. Então fiquei com medo e pedi desculpas...

#2ch: Pediu desculpas pelo o que? Deveria desistir por hoje, espere pelo próximo trem de amanhã.

#2ch:Como é por volta da estação? O que tem aí?

Hasumi: Eu ouço sons que parecem a mistura de bateria com algum tipo de sino em uma certa distancia. Honestamente, eu não tenho ideia do que fazer agora.

#2ch: Volte pra estação, Hasumi. É melhor voltar pra onde começou enquanto não está perdido.

#2ch: Eles estão tendo algum tipo de festival ou o que?

Hasumi: Vocês podem achar que eu estou brincando, mas estou com muito medo de olhar pra trás. Eu quero voltar pra estação, mas... eu não consigo me virar.

#2ch: Corra. E não olhe pra trás.

#2ch: Você não pode voltar pra estação agora. Corra para o túnel! Tenho certeza que você vai ver que não está longe.

Hasumi: Alguém atrás de mim gritou "Hey! Não ande nos trilhos, é perigoso!" Eu olhei pra trás esperando ver um atendente, mas eu vi um velho de uma perna só, mas ele desapareceu. Eu acho que estou muito apavorado pra me mexer.

#2ch: Eu disse pra você não olhar pra trás! CORRA.

#2ch: Se acalme e me ouça, okay? Veja da onde a bateria está vindo. Alguém tem que estar tocando ela né.

#2ch: Aonde diabos você quer que Hasumi vá parar?

#2ch:Como você sabe que era um velho se você só viu uma perna?

#2ch: ...Duh, ele viu um velho que tinha perdido uma das pernas.

#2ch: Deve ser algum velho que morreu e perdeu sua perna depois de andar nos trilhos.

Hasumi: Eu não consigo mais caminhar ou correr. A bateria parece estar mais perto.

#2ch: Espere o amanhecer. Nãos será assustador na luz do dia.

#2ch: Fico feliz por ter ficado dentro do trem.

Hasumi: Ainda estou viva. Eu sinto que estou começando a sangrar, e eu quebrei um salto, então eu estou
sentada no chão. Não quero morrer...

#2ch: Acho mais seguro que você saia do túnel. Assim que sair daí, chame ajuda imediatamente.

Hasumi: Eu liguei pra casa. Papai está chamando a polícia, mas o som parece estar chegando mais perto.

#2ch: Eu espero, em nome de Deus, que não seja o som de um trem. Mas pode ser muito tarde...

Hasumi: Eu finalmente dei um jeito de chegar até a frente do túnel. O nome diz Isanuki. O som ainda parece estar chegando mais perto, então eu vou sair do túnel. Se eu conseguir sair do túnel a salvo, eu posto aqui de novo.

#2ch: Boa sorte.

#2ch: Esse é o final. Esqueça sobre os trens e estações. Esqueça sobre voltar. Esqueça sobre alguém perseguindo você. O som que você está ouvindo é só coisa da sua cabeça. Corra para fora do túnel. Se você parar, você vai sucumbir em algo que não pertence a esse mundo.

Hasumi: Saí do túnel. Há alguém logo a frente. Parece que seu conselho estava certo apesar de tudo. Muito obrigada. Minha cara está uma bagunça entre lágrimas, ele deve ter me confundido com um monstro.

#2ch: Espera, Hasumi! Não morra agora!

#2ch: Pare! Isso não parece bom.

#2ch: Alguém aí? Essa hora da noite? Supeito...

Hasumi: Ele parece gentil, e preocupado comigo. Ele ligou pedindo um trem para me levar para a estação mais próxima. Aparentemente há um hotel por aqui perto. Eu estou muito, muito agradecida por todos vocês.

#2ch: Hasumi, me responda essa única coisa. Você pode perguntar a esse homem onde vocês estão?

#2ch: Ele realmente é gentil? Ele soa assustador pelo o que você disse.

#2ch: Esse cara não é bom! Porque ele estaria nos trilhos a essa hora?! Ele pode ser algum defunto ou coisa do tipo! CORRA, HASUMI!

Hasumi: Eu perguntei onde estamos ele disse Hina. Mas isso não parece verdade...

#2ch: Hasumi, não entre no trem!

#2ch: Como é, Hasumi? Onde é Hina?

Hasumi: Nós estamos andando em direção as montanhas por alguns minutos. Não me parece o lugar onde haveria trens. E ele parou de falar comigo completamente.

#2ch: Talvez porque você esta constantemente mexendo no celular?

#2ch: Hasumi, ah não, não, não... Você contatou seus pais depois de sair do túnel e receber ajuda (?) desse cara?

#2ch: Hasumi, ligue 110. Talvez seja sua última chance.

Hasumi: A bateria do meu celular está acabando. As coisas estão ficando estranhas, então eu acho que vou começar a correr. Ele tem estado falando consigo mesmo sobre coisas bizarras por um tempo. Para me preparar para fazer isso no tempo certo, esse vai ser meu último post por agora.
-
* Depois disso "Hasumi" nunca mais postou nada.
Créditos: Essa realmente foi um tópico no 2chan. O tópico foi traduzido e adaptado por vgperson para mais fácil leitura.

Chega o teste

A muito se foram os dias de luta com mapas para se encontrar alguma placa ou alguma estrada perdida, e ficar engolindo seu próprio orgulho para não pedir informação. Hoje em dia, com a tecnologia moderna, você pode se confiar no seu GPS para guiá-lo onde quer chegar.

Confia nas direções que ele te dá para atravessar território desconhecido, chegar ao seu destino final e voltar para casa seguramente. Te diz para ir para a esquerda, você vai, para direita, você vai. Manda você sair da auto estrada, você sai. A ameaça de pegar o caminho errado e prolongar sua viagem previne você de desafiar o dispositivo, independente do que sua intuição lhe diz.


Mas você o questiona as vezes.

Como por exemplo, agora. Seu destino é irrelevante, tal como quem você vai encontrar lá ou porque está indo lá. O que importa é que, sem GPS, você não faria idéia de onde está. Está dirigindo a algumas horas agora, mas só cobriu uma fração da distância total.
O sol começa a descer, e você observa a paisagem passar sem perceber muito o que é. Você não sabe muito sobre o lugar para onde está indo, mas certamente não é nenhum subúrbio. A população aos arredores parece diminuir mais e mais conforme você avança. Vire a direita. Dirija direto por dois quilômetros. Vire a direita. Sua desatenção vira desespero quando a cidade quase rural em que você se encontrava de repente se tornou uma densa floresta.

Noite caiu. Você sabe que não chegará até seu destino até as primeiras horas da manhã, mas isso não lhe perturba. Você esperava uma auto estrada sem fim, com postes e luzes por quilômetros. Totalmente o oposto disso. Até a gentil luz do luar que causava um brilho fraco nas cidades que você atravessara, agora havia sido totalmente censurada pelas folhas da densa mata acima de você.
A escuridão está tingindo níveis perigosos e até ameaçadores, conforme você avança no caminho dessa estrada sem iluminação ou sinalização. As janelas estão fechadas e o calor está terrível. Mas algum medo fraco impede seus braços de abrirem as janelas, e até a confortável ritmia das canções pop do rádio despertam algo assustador que bate no fundo do seu estômago.
Apenas siga reto por 6 quilômetros, seu GPS diz. Então estará entrando em uma auto estrada para o leste. Então tudo estaria bem. Certo?

A julgar pelos seus punhos brancos e gelados de medo em cima do freio de mão, você não está muito convencido disso. Está considerando voltar. Fortemente considerando voltar. Mas isso requereria parar, e parar significaria ficar a mercê dos milhares de olhos que você sente virem dos arbustos lhe penetrando como adagas. Suas luzes do para-choque cortam a escuridão encobrindo a estrada a frente, mas deixa todo o resto envolto em uma escuridão impenetrável. Até os o farol alto ligado, a visibilidade não melhora muito. Com 2 quilômetros faltando, você enfia seu carro em cada e qualquer buraco que se pareça com um retorno. Sua necessidade de sair dali parece ser muito maior que seu medo de bater.

Então seu GPS morre.

A escuridão repentina é desnorteante. Seus olhos voam ao aparelho, esperando que o sinal volte, ou que ele se ligue sozinho de novo (quem teria desligado?) ou que peça para ser plugado de novo (quem teria desplugado?) ou -

Você joga seus olhos do GPS para capturar a visão de um cabelo loiro e uma expressão meio de menino à sua frente, estasiado de surpresa, olhos azuis claros. Só um segundo. Então seu assento, seu carro, seu mundo, é sacudido por uma batida surda. Pisa no freio em resposta automática, os pneus cantam para parar.


É aqui que fica perigoso.



É aqui que você tem uma escolha.

Por um lado, você poderia decidir não fazer o que todo o filme de terror lhe ensinou esse tempo todo, engolir seus medos na escuridão em qual você se encontra perdido, ignorar a voz na sua cabeça que diz para você ir embora dali o mais rápido possível e abrir a porta do seu carro. Pelo outro lado, você poderia aceitar a opção oferecida nesse momento crucial. Poderia ouvir a voz na sua cabeça, colocar o medo de estar arriscando sua vida acima de tudo, se lembrar de todas as vezes que você gritou com a televisão falando para ficar dentro do maldito carro e se conter, ficando lá dentro.

Você junta toda sua coragem e faz a primeira opção.

Ao pisar para fora do seu carro, você é agraciado com uma calma sem explicação. Cada passo para longe do seu banco é um nó de medo no seu estômago sendo desatado. Quando finalmente olha para trás do seu carro, a visão de uma calma noite o tranquiliza e você se sente até confortável ali, naquela noite de meio de outono.

Quando você se depara com a estrada vazia na sua frente, você ri para si mesmo. Deve ter sido um buraco na estrada, e sua mente, já paranóica, conjurou um menino imaginário ali para justificara aquilo. Afinal, o que um menino estaria fazendo naquela profundidade da floresta, sozinho, naquela hora?
Você se surpreende como foi ingênuo em imaginar essas coisas, e suspira em alívio final ao seu GPS voltar a funcionar e mostrar a direção. Volta ao seu lugar e agora a escuridão da estrada é até confortável, e não ameaçadora como antes. Agora só haviam os sons da floresta noturna, da vida dos animais.

Encontra seu caminho para fora da floresta e para a auto estrada sem problemas. Você se move por um lugar não conhecido, mas cobre a distância muito mais rápido do que você esperava. Você chega no seu destino antes de do que qualquer um, incluindo você mesmo, achasse possível.


Quando tenta voltar para casa, seu GPS mostra um caminho totalmente diferente, que leva mais horas, mas que segue insistindo que é mais rápido. Mesmo consultando um mapa, você não entende como chegou lá tão rápido.
O evento foi um tanto misterioso, mas não valia a pena gastar as energias pensando nele.






Mas e se você fizer a segunda opção?





Você se prepara para descobrir isso quando, ao invés de sair do carro, você corre para longe da cena dentro do seu carro com seu peito em ritmo desenfreado porque, pelo amor de Deus, o que acabou de acontecer?
Quando você olha para seu retrovisor e vê um par de claros olhos azuis olhando para você, começa a perceber que talvez tenha cometido um erro terrível. Ou simplesmente esse foi realmente o certo, ir embora sem pensar duas vezes porque não quer pensar muito no que foi aquilo. Sua respiração começa a ficar entrecortada e você começa a hiper-ventilar. O rádio fica mudo, de uma canção de amor confortável para o ensurdecedor silêncio. Lágrimas brincam na ponta dos seus olhos quando seu GPS volta a funcionar. Você suspira em alívio, agradecendo toda e qualquer divindade que você pode se lembrar - A meu Deus.
"Vire-se a esquerda para o seu destino em um quilômetro e meio."
A fina e falha voz do seu GPS acaba com suas esperanças de que isso tudo havia terminado. Você agarra o aparelho esperando ler algo para confirmar que ouviu errado, mas, bem, não. Claramente escrito na tela o que foi ouvido. Seu estômago desaba em náuseas de medo.

Você quer fazer o retorno, você realmente quer. Mas ai você teria de passar por cima de "seja lá o que fosse" de novo. Você busca nas muralhas de árvore por uma abertura grande o suficiente para o seu carro, mas é tudo muito denso. Mesmo que você avançasse mais para a beirada da floresta, ela continuaria muito densa. Sua única opção é seguir reto, e você odeia isso.

"Vire-se para a esquerda para o seu destino em um quilômetro."

Lágrimas correm pelo seu rosto quando você escuta seu rádio voltar a vida. Agora ele transmite milhares de vozes, mas a mais audível é a de um menino que chora. Mas ele ri também. É meio falha, entre-cortada e gaguejante, mas está lá, firme, de algum jeito. E se intensifica e se afirma conforme você avança.

"Vire-se para a esquerda para o seu destino em meio quilômetro."

Você começa a vê-lo. Toda a vez que seus olhos escorregam da estrada pára os arbustos ou para as árvores, lá está ele, olhando diretamente para você com os olhos azuis claros de dardo. O menino que você atingiu.

A primeira vez que você viu ele, ele só olhou direto em seus olhos, normal, sem expressão. Você parou de respirar, prendeu a respiração, e se esqueceu de como tomar ela de volta. Cada vez que você o via, ele estava a um passo mais próximo da estrada. Seu rosto se contorcendo em um levíssimo sorriso maníaco. Você sente bile subir pela sua garganta, forçando seus pulmões soltarem o ar, engasgando e tossindo você exala o ar. A risada nos auto-falantes do seu carro está te deixando surdo. Ele está na pista agora. Está lá, parado. Chegando mais ao meio a cada segundo. Você ainda não precisa virar para evitá-lo ainda, mas sabe que isso não vai levar tempo a acontecer.

"Vire-se para a esquerda para chegar ao seu destino."

Suas lanternas se apagam. Você quase se sente aliviado. Não precisa mais ver os olhos dele. Mais uma vez, em puro reflexo, você pisa nos freios, só para perceber que não estão funcionando. Quando o medidor de velocidade se comprime ao ponto máximo, você começa a rir. É o fim, certo? Levou um bocado para chegar até ali.

Mas você se lembra que não quer morrer. Cara soluço vem com lágrimas e agonia. Conforme a fraca luz de dentro do seu carro ilumina muito pouco o caminho à sua frente, você vê uma árvore em seu caminho, que, em um rápido momento, você transforma seu medo em audácia. Vira seu volante para a esquerda com todo o vigor deixando ele em um ângulo diagonal. O impacto é inevitável, mas quando você ouve a terrível batida, seu reflexo te joga para o banco do passageiro, salvando sua cabeça, mas rasgando seu abdômen.

Seu mundo se torna dor a agonia conforme o metal se retorcia. O cinto de segurança está queimando seu peito e a sacudida da batida deixa sua cabeça girando. Um gosto metálico começa a encher sua boca e tudo dói. Mas quando seu carro para de vez, você está vivo ainda. Você venceu. Está vivo. Ri. Ri, ri e ri mais até seus pulmões doerem (o que, no momento, é de se esperar).

Se esforça para voltar a respirar, mas ele agarra sua garganta. Seu coração para. Pânico cresce nas suas entranhas. Você escuta a risada no rádio. O suspiro parou, agora o menino está mais quieto do que nunca, mas ainda assim, ali.

Você se torna uma massa gélida de desespero quando percebe que o som não vem do rádio.

Ele está ali, com você, no carro agora. Seus olhos voam para o retrovisor e você mergulha em seus fundos olhos azuis. Perfuram você. Só se pode ver dor e loucura neles. Apesar do sorriso contornando suas feições, suas bochechas estão cheias de lágrimas.

Você sente seus dedos ossudos em seu rosto. Quando eles chegam a seus olhos e aperta eles, afundando-os, seu corpo se compadece de sua situação e finalmente um desmaio lhe acomete antes de sentir a dor.



Demoraram seis horas para encontrarem seu corpo. Estará exatamente onde você o deixou, rasgado entre as ferragens do seu carro, descoberto nas primeiras horas da manhã por um caçador. A estrada em que você foi encontrado era a centenas de quilômetros de distância de qualquer lugar onde você tivesse qualquer coisa para fazer.

Seus ferimentos são tão curiosos quanto o porque de você estar ali. Algumas são costelas quebradas, algumas hemorragias internas sub-sequenciadas, e hemorragia cerebral. Seus olhos, entretanto, não estão no lugar. Inexplicavelmente arrancados da sua cabeça, não são encontrados em lugar nenhum. Sob inspeção, nenhum de seus ferimentos causaria sua morte, apesar de graves. Seu coração simplesmente parou de bater.
Sua morte é um mistério para a polícia. Tratam como um possível homicídio, mas eventualmente o jogam na gaveta de arquivo morto. No registro foi dado nota de algo estranho. Do momento em que você foi encontrado até o chefe da investigação gritar mandando alguém desligar a maldita coisa, seu GPS estava ligado, repetindo a mesma frase de novo e de novo.

Snatcher

Esta é a história sobre uma criatura curiosa que queria criar o ser humano perfeito. A história foi contada de geração em geração, de um jeito diferente em cada lugar do mundo, foi assim que chegou em mim:
Bem, vou explicar desde o começo. Por volta de 1830, perto do atual Arizona, uma criatura, tranquila em seu lar subterrâneo acidentalmente faz uma rachadura no "teto", abrindo uma brecha, por onde saía um facho de luz. A criatura ficou intrigada, e procurava entender o que era aquela coisa quente, porém intocável. A criatura era alta, tinha 2m e 45cm de altura, tinha um peso proporcional a seu tamanho, e tinha pele escura e seca. Sua face, um focinho parecido com de cachorro, dentes similares aos dentes humanos, ossos fracos, olhos pequenos, com cavidades profundas, e seus ouvidos eram apenas dois buracos na testa.
A criatura começa a bater na brecha por onde a luz entrava, e também arranhar, puxar pedaços, todos os dias, até o dia em que a brecha virou um buraco. A criatura estava cegada pela luz, mas mesmo assim, subiu pelo buraco. Estava muito quente do lado de fora, mas a criatura era curiosa demais.
Depois de andar um pouco, se deparou com uma pequena cidadela. As criaturinhas menores que a viam gritavam e corriam dela, por algum motivo. O som de seus gritos eram extremamente irritantes e agudos para os ouvidos da criatura, que voltou para seu abrigo subterrâneo.
Estava curiosa sobre aquelas criaturinhas irritantes e desesperadas, que a criatura começou a fazer desenhos dos seres, fazer anotações, e todos os dias espiava as criaturas, que foram denominadas pela criatura "U'meheds" e estudava seus hábitos, mas não dava para saber como funcionava o corpo das criaturas observando-as de longe.
Surgiu a ideia da criatura primitiva de raptar um. Uma mulher para ser mais exato:
Elizabeth Van'Derman, esposa do xerife da cidade.

A criatura ainda desconhecida e sem nome invadiu a casa do xerife tarde da noite, quando não havia ninguém acordado, encheu a boca da pobre mulher com areia e a levou de volta para seu refúgio.
Abriu-a viva, estudou seus genitais, coração, e sistema digestório, mas óbvio que ela morreu no meio dos processos. Então, a criatura estudou seu cérebro, fez algumas anotações, enrolou o corpo em um tecido e jogou no rio mais próximo.
A esposa do xerife foi dada como desaparecida no dia seguinte, e houve boatos de que ela fugiu com um amante de outra cidade,mas não se falou mais do assunto depois. Três dias depois do primeiro sequestro, a criatura raptou o xerife Van'Derman pois havia notado diferenças entre os de voz grossa (Homens) e as de voz fina (Mulheres).
Estudou desta vez também as cordas vocais, e viu diferença na garganta (o xerife tinha o pomo de adão).
Resolveu raptar mais dois na noite seguinte. Mas os cidadãos já estavam em alerta. A criatura não ligou, quebrou uma janela e levou um casal dentro de um saco. Um homem ouviu os gritos e o barulho da janela quebrando, e viu por um momento a criatura.
Daí, ele a nomeou de "The Snatcher".
A criatura achou que poderiam haver outros espécimes Humanos diferentes em outros lugares, e saiu pela América do Norte raptando, e a notícia se espalhava. Poucos viram a criatura, mas estavam certos sobre uma criatura alta e medonha raptar seus vizinhos em sacos de estopa.
Daí o termo Pilgrim Snatcher (o Sequestrador Peregrino).

O Pilgrim Snatcher ainda achava irritante os ruídos que os humanos faziam, sua natureza, e a fragilidade deles. Snatcher então começou a viajar pelo mundo raptando mais pessoas, procurando por um ser Humano perfeito, que não fizesse ruídos (Mudo), não conseguisse caçar (Cego) e também preservasse o local onde vive e seus companheiros animais (Carinhoso)
É dito que Pilgrim Snatcher continua a vagar pelo mundo, desta vez procurando tecnologia para trazer à vida coisas inanimadas, e finalmente, fazer de seu boneco costurado com partes de vários corpos, o ser perfeito.
Cuidado, ele pode estar em sua cidade neste momento.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Julie

Essa é uma história de amor. Por favor, tentem se lembrar disso enquanto lêem. Amor. É tudo sobre Julie.
Soube do momento em que pus meus olhos nela que faria qualquer coisa para tê-la. Felizmente, não tive de trabalhar tão duro. Podia ver em seus olhos na primeira vez que nos falamos e chamei-a para sair. Ela também me queria e disse sim antes mesmo de eu terminar de falar. Os olhos dela brilhavam como diamantes. É uma das coisas que eu mais gosto nela.

Nos apressamos em dizer "Eu te amo", logo após só alguns encontros, mas nós sabíamos.

Minha casa estava sempre cheia dos meus amigos idiotas e então começamos a falar sobre arrumar um lugar para nós sozinhos. Meu melhor amigo, Greg, não ia muito com o a cara dela nem com o fato de estarmos nos mudando, mas ele entendia. De qualquer modo, sempre saíamos todos juntos para ver filmes, jogar boliche, coisas normais desse tipo.

Bem, recebi uma ligação dos pais da Julie umas noites atrás. Eles me disseram que receberam uma ligação da Polícia dizendo que ela estava havia sido atingida por um bêbado que atravessou a faixa de pedestres, e agora se encontrava no hospital. De qualquer modo, corri desesperadamente ao hospital e no meio do caminho Julie me ligou, para me desesperar mais ainda, mas quando atendi e ela me disse que estava tudo bem, haviam sido só umas escoriações e cortes, relaxei e me acalmei um pouco. Não me importo em admitir que ainda assim havia chorado um pouco de preocupação. Ela me contou que também já estava recebendo alta e assinando uns papéis, e logo poderia ir buscá-la.
Ao chegar no hospital já havia me recomposto e voltado ao meu normal. Mal pude entrar e me aproximar do balcão de informações quando a ouvi chamar meu nome. Me virei e vi ela. O brilho dos seus olhos não estava lá (não era de se surpreender, pelo que havia acontecido), mas ainda assim era ruim. Eu totalmente perdi a postura que achei havia ter retomado. Quebrei totalmente e abracei ela forte enquanto ela deslizava a mão para minha nuca, como ela fazia quando eu estava bravo, e após um ou dois minutos nós fomos para meu carro.
Julie me contou que o motorista bêbado havia morrido e eu pensei "bem, melhor ele do que ela", e não me arrependi do pensamento; eu mesmo teria matado ele se tivesse sido me dada a oportunidade. Ela me disse que estava bem e no fim das contas, era só o que me importava.

Voltamos para minha casa e as luzes estavam apagadas, o que era estranho, uma vez que meus colegas de quarto sempre esqueciam de apagar quando saiam.

Julie estava se sentindo um pouco fria e parecia tão pálida que só nos deitamos e dormimos de conchinha até ela melhorar. Foi um longo dia, afinal. Lembro de ouvir uma última coisa antes de dormirmos totalmente: "Eu vou te amar pra sempre, meu bem."

Liguei para o trabalho no dia seguinte e disse que ficaria em casa com Julie, ela estava se sentindo bem fraca ainda, novamente não surpreendente. Havia umas chamadas perdidas de meus amigos e família, sem dúvida haviam sabido do ocorrido e queriam dar suporte, mas retornaria as ligações depois.

Talvez só o acidente, ou o fato de não a ver muito sem maquiagem... mas ela não parecia muito bem. Digo, a cor dos olhos dela estava se esvaindo e ela se parecia cada vez mais vazia, e o brilho não voltava. Sugeri que voltássemos ao hospital mas ela disse não, que estava bem, somente cansada e sonolenta.
Bem, dias se passaram e liguei avisando que ficaria em casa até ela melhorar. Mas ela não melhorava. Os olhos só pioravam e ela só se parecia mais e mais vazia. A pele dele começou a esfriar e estava chegando a um ponto em que eu a levaria para o hospital, ela querendo ou não. Foi ai que recebi uma ligação de sua mãe. Estava chorando e soluçando, e fazendo esforço pra se manter composta.

Os serviços de Julie seriam conduzidos após amanhã, ela me disse. Perguntei sobre o que ela estava falando. Que serviços? Para que? Estava confuso.

Julie veio até mim e ficou lá enquanto eu segurava o telefone. Ela olhava bem em meus olhos enquanto sua mãe me dizia: "Eu sei que é difícil para você e para todos nós, mas Julie se foi e não podemos a trazer de volta, todos nós a amávamos mas ela se foi..."

Ainda não entendia quando olhei para o rosto de horror de Julie. Ela sabia. Esse tempo todo ela sabia. Ela não havia sobrevivido ao acidente, mas de algum jeito ela estava ali e eu entendi. Os olhos dela, vazios e fundos, o brilho sumido, sua pele descolorida... Ela estava morta e eu estava observando ela decair aos poucos! Meu estômago se revirou e quase desmaiei. Julie me segurei, e senti suas frias mãos na minha nuca, fria como a morte. Ouvi a voz fina de sua mãe. Sem saber o que fazer ao certo, segurei o telefone e ela me disse que o corpo de Julie seria queimado no dia seguinte, logo ao clarear do dia. Desnorteado, eu disse ok, e avisei que iria ao funeral e a veria lá.

Desliguei o telefone e Julie e eu ficamos nos olhando por um longo tempo. Não havia mais dúvidas. Eu estava olhando para alguém que não estava vivo. Eventualmente eu falei : Como?

Ela disse que não sabia e não se importava. E quer saber? Eu também não.
Ela foi comigo para o funeral, e não foi como nos filmes, onde as pessoas atravessam ela ou algo assim. Não podiam vê-la, mas também não esbarravam nela. E quando abriam espaço para mim, abriam para ela também. Fui até seu corpo e ela ficou ao meu lado, triste, porém forte, por mim. A mão dela, fria, tão fria agora, na minha nuca. No caixão ela parecia saudável, desfarçada pela maquiagem. Foi muito difícil, mas ela estava ali do meu lado, soube me ajudar e entender que tudo que eu sempre amei foi ela e por isso me sentia tão destruído.

Voltamos para minha casa. Meus colegas de quarto estavam em casa mas ficaram fora do nosso caminho conforme eu fui para meu quarto. Naquela noite não dormimos. Só seguramos um ao outro e não me importei o quão fria ela estava. Choramos, conversamos, rimos das memórias engraçadas e choramos mais. Não falamos sobre o que estava acontecendo ou o que aconteceria.
O dia foi amanhecendo e a luz preenchendo o dia, e então o pensamento mais obscuro me ocorreu. Eu estava vendo ela como ela estava naquele momento, em decomposição. E ao meio dia desse novo dia que acabara de nascer, ela seria cremada. Entende meu sofrimento? Ela seria queimada até o nada na minha frente, e eu só poderia ver, sem fazer nada contra.
Liguei para seus pais, para a igreja, para a funerária, para quem pude para tentar evitar que a queimassem, mas ela me segurou, bem naquele lugar na nuca e me disse que estava tudo bem, tudo bem, me olhou nos olhos e agora ela começava a ficar grotesca de verdade, afundada... morta. Ela disse que me amaria para sempre e naquele momento eu soube exatamente o que faria.

Nas últimas horas o sol subiu alto e um lindo dia havia se formado. Nós assistimos as nuvens se tornarem formas engraçadas, e ao aproximar da tarde eu inventei uma desculpa para ficarmos no meu closet e lá esperamos. Quando o chegou o meio dia, eu vi seu olhar. Soube antes de começar. Ela me disse que não estava doendo. Fumaça começou a sair de seus olhos e seu cabelo pegou fogo. Uma calma fria se abateu sobre ela e calmamente a segurei em meus braços. As chamas começaram a me queimar também. Ela tentou me empurrar, mas não tinha mais forças. Sentia as chamas me queimar e não gritei. Não gritamos, não reclamamos, não falamos nada. Pude ver seu rosto se tornar uma massa preta disforme e o pressionei contra meu peito. Apertei ela e disse que a amava mais do que tudo e para sempre e a veria logo. Segurei-a até que virasse cinzas em meus braços e caísse pelos meus dedos.

Abri os olhos e não a vi mais ali. Nenhum traço dela. Nem cinzas, nem roupas, nada. Nada no closet havia queimado e minhas queimaduras haviam sumido.
Havia sido tudo isso só tristeza? Eu imaginei tudo? Ela esteve realmente ali esse tempo todo? Não sei. Escrevi isso para que minha família e amigos entendam o que eu tive de fazer. Não ficaria aqui sem ela. Não posso. Vou encontrá-la de novo e lá estará ela, acompanhada de seu brilho nos olhos e tudo estará bem de novo. Tudo bem.

7 Pecados Capitais no Bob Esponja

Eu sou fã do Bob Esponja por anos e acho que a profundidade dos personagens é uma das coisas que realmente faz o desenho ser bom. Desde quando ouvi o Sr. Lawrence dizer (nos comentários dos DVDs da 1ª Temporada) que Stephen Hillenburg baseou os 7 personagens principais nos 7 Pecados Capitais, eu não conseguia deixar de estar tão fascinado com isso. Acho que descobri qual pecado corresponde a cada personagem.

1. Preguiça [Patrick] - Preguiça é o pecado da preguiça, ou falta de vontade para agir. Obviamente este é o Patrick. Ele vive debaixo de uma pedra o tempo todo e realmente não faz nada. Na verdade, no episódio "O Grande Fracassado Cor de Rosa (2º Temporada)", ele ganhou um prêmio por não fazer absolutamente nada durante mais tempo.

2. Ira [Lula Molusco] - A ira se envolve em sentimentos de ódio e raiva. Lula Molusco odeia a sua vida, odeia principalmente o Bob Esponja, e é basicamente zangado com tudo o tempo todo.

3. Avareza [Sr. Siriguejo] - Obviamente, o Sr. Siriguejo é ganancioso e desejoso por dinheiro. Como o velho Siriguejo não poderia representar a Avareza? Ele até cantou sobre o poder da cobiça em "Á Venda (4º temporada)".

4. Inveja [Plankton] - Plankton tem inveja do Sr. Siriguejo, porque o Siri Cascudo é um sucesso enquanto o Balde de Lixo é um fracasso. Sua inveja leva-o a tentar roubar a fórmula secreta do Siri Cascudo toda vez.

5. Gula [Gary] - Eu acho este aqui realmente muito engraçado. Você já percebeu a piada recorrente no desenho, onde eles dizem "Não se esqueça de alimentar o Gary" ou que o Bob diz: "Eu tenho que ir dar comida pro Gary". Gary até mesmo fugiu de casa, naquele episódio em que o Bob Esponja se esqueceu de alimentá-lo. A gula normalmente se refere ao excesso de comida, então eu suponho que este se encaixe muito bem nele.

6. Soberba [Sandy] - Sandy tem um excesso de orgulho em quem ela é e de onde ela vem. Ela se orgulha do fato de que veio do Texas, e gosta de ter certeza com que todo mundo saiba disso. Ela também se orgulha muito do fato de ser um mamífero e uma criatura da terra, como foi mostrado no episódio "Pressão (2º temporada)", onde ela tenta provar que criaturas terrestres são melhores do que as criaturas marinhas.

7. Luxuria [Bob Esponja] - Ok, eu sei o que você está pensando. Parece um pouco estranho e curioso no começo, mas eu pensei muito para chegar a essa conclusão, e não foi a toa. Luxuria, em uma definição mais correta, significa "amor excessivo dos outros". Eu acho que isso se encaixa melhor no Bob Esponja. Ele mostra seu amor excessivo pelos outros com suas formas exageradas de fazer o bem e ajudar as pessoas. Se alguma coisa é realmente verdade sobre o Bob Esponja, é que ele ama todos ao seu redor, mesmo que eles não exatamente retornem todo o seu amor.

Eu realmente acho que as pessoas do desenho tentam ser inconsistentes de propósito. Só para ser engraçado. Ou eles estão tentanto nos dizer algo que nós não deveríamos saber sobre o início do desenho, se é verdade, então o que vai acontecer a seguir...

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O Palhaço


Há muito tempo atrás, lá pelos anos 40 ou 50, havia um grande circo em um pequena cidade no estado de Ilinois, nos Estados Unidos. Mark Donald, era o palhaço do circo. Mark, sempre foi um homem introspectivo, amargurado e sombrio, mas que no fundo gostava de trabalhar como um palhaço, embora nunca tivesse sentido realmente o que é a felicidade. Mas por outro lado, colocar sua maquiagem e vestir sua fantasia, era como se ele assumisse outra identidade. Vestido de palhaço, Mark se sentia melhor, mais confortável e alegre, era a única coisa que o fazia se sentir realmente bem, animar as pessoas, produzir risadas.


 Ele foi criado no circo, por seu pai, um domador de animais selvagens e dono do tal circo já mencionado. Sua mãe, uma trapezista que segundo os relatos era muito talentosa, morreu durante o seu parto. Seu pai acabou por falecer mais tarde, em decorrência de uma grave doença que o levou a loucura e mais tarde a morte. Sobrou para o infeliz Mark comandar o circo, mas ele não levava jeito para comandar e aos poucos, um por um dos artistas que ali trabalhavam foram o abandonando. Por fim, o palhaço ficou sozinho. Era a decadência do grande circo. A solidão acabou o enlouquecendo também, gradativamente, até o ponto em que Mark chegou à extrema insanidade.


 Em uma atitude desesperada para levantar seu circo, prometeu a cidade um grande espetáculo, jurando que ali seu circo iria retomar o vigor de antigamente, em um show totalmente gratuito. E na data e horário combinado, ali estava toda a cidade, lotando o picadeiro, prontos para assistir o tal espetáculo. Logo Mark entrou, vestindo sua habitual fantasia de palhaço, um pouco mais suja e maltrapilha que o de costume.


 Tudo foi bem, Mark fez o seu número e como sempre, foi um sucesso, todos ali presentes foram às gargalhadas. Mas ele não quis parar ali, quis fazer todos os números que o circo fazia normalmente...porém, agora ele estava sozinho. O pobre palhaço encarnou todos os artistas e até os animais que faziam parte do show, o que resultou eu um espetáculo no mínimo, patético e bizarro. Em seu ultimo número, Mark tentou fazer o número do trapézio, mas ele não era um trapezista e logo na primeira tentativa, caiu no chão.


 Todo quebrado, machucado, caído, ali no picadeiro, sua maquiagem misturando-se as lágrimas de dor e sangue. A plateia, que por um momento estava em silencio, logo ficou tomada por um barulho ensurdecedor, barulho esse que Mark conhecia muito bem. Eram risos. Mas eles não estavam rindo com Mark e sim de Mark. Logo um sentimento de humilhação e ódio, tomou conta do palhaço. Era perturbadora a situação que o pobre palhaço se encontrava.


 Ele foi socorrido e levado ao hospital, mas fugiu assim que melhorou. Voltou ao seu circo e lá começou a confabular planos de como se vingaria das pessoas que naquela noite, riram dele e o humilharam. E logo um plano veio a sua cabeça e um sorriso maligno se formou em seu rosto. Alguns dias depois, Mark estava vendendo sanduíches para todas as crianças da cidade. O palhaço era um grande cozinheiro e logo seus sanduíches fizeram sucesso e a fama se espalhou pela cidade, em pouco tempo todas as crianças queriam experimentar a iguaria. Um grande sucesso, mas que logo foi sucedido por uma tragédia.


Na mesma noite, praticamente todas as crianças da cidade padeceram e acabaram falecendo. A causa, logo foi descoberta pelos médicos, foram todos envenenados por cianureto. A culpa recaiu sobre o palhaço e embora as autoridades tenham tentado conter a população, em vão, toda a cidade estava revoltada com a barbárie.


Todos revoltados, por terem perdido seus filhos na tragédia foram atrás do palhaço para fazerem justiça com as próprias mãos. Os revoltosos, aproveitaram que Mark estava dormindo e atearam fogo no circo. O assassino até tentou se salvar, mas acabou sendo consumido pelas chamas. Mas infelizmente, a história não acabou aí.


Era o fim definitivo do circo, mas não o de Mark. Apesar de louco, Mark era esperto e logo que morreu, tratou de fazer um acordo com a própria morte para conseguir escapar de seu castigo. Caso a morte, permitisse que Mark ficasse na terra, vivo, ele enviaria milhares de outras para ela. Assim, o palhaço enganou a morte e voltou a terra, como um aliado da própria e responsável por lhe enviar outras pessoas para que ela pudesse leva-los. Mark se especializou, ficou rico, poderoso e continuou levando as pessoas a morte, porém agora ele mata as pessoas mais lentamente, aos poucos, mordida após mordida, sem pressa, enviando suas vitimas uma a uma, direto para os braços frios  da morte. Sim, Mark continuou matando as pessoas usando a comida como arma. E você provavelmente deve conhecê-lo, ele acabou se tornando muito famoso.


 Aliás, faz quanto tempo que você não vai ao McDonald?

O lado negro de Goosebumps


Goosebumps foi um dos destaques de minha infância. Devo ter lido praticamente todos os livros e assistido a uma grande parte dos episódios. A melhor coisa era a razão de todo o terror das histórias. A maioria das histórias tinham monstros, fantasmas e demônios. Mas eu amava aquelas que realmente fodiam com o seu cérebro, como “Um Choque na Rua Shock”. Goosebumps era minha série favorita de livros, mesmo que me mantivessem acordados durante toda a noite.

Na semana passada, eu estava limpando meu quarto reserva. Estava cheio de caixas, livros e roupas velhas, o que era estranho, visto que eu só estava morando em minha casa a três meses. Encontrei uma velha caixa marrom com a palavra "GOOSEBUMPS" escrito nela. Todos os meus antigos livros Goosebumps estivessem dentro dela. Uma onda de nostalgia tomou conta de mim, e eu chorava enquanto olhava para as capas que me deixavam cagando de medo em minha infância. Muitas das páginas estavam com as pontas dobradas, e eu também encontrei dois marcadores e seis cartões de visita.

Na parte inferior da caixa estava uma fita VHS. O titulo "Goosebumps: Esconde-Esconde" estava escrito nela com marcador permanente azul. Eu sinceramente não me lembrava de possuir qualquer episódio da série de TV, então achei muito estranho aquela fita estar lá. Cego pelas memórias de minha infância, não cheguei a pensar muito nisso, e somente pensava nas memórias que o episódio iria me trazer quando o assistisse.

Demorou um pouco pra encontrar meu videocassete no meio de toda aquela bagunça, mas depois de cerca de vinte minutos, finalmente achei. Depois de instala-lo na sala, comecei a assistir a fita. Tudo começou com R.L. Stine (o narrador e criador da série) surgindo debaixo de uma cadeira. Ele começa a falar sobre o jogo Esconde-Esconde: "Não é maravilhoso quando você encontra um bom esconderijo para que ninguém consiga encontrá-lo até o fim?", disse ele, agora sentado na cadeira. "Mas, às vezes, os melhores esconderijos... Podem acabar sendo os piores", continuou ele. Em seguida, o episódio começa.

Três garotinhas estavam num quarto sentadas em círculo. Uma delas aparentemente estava contando uma história assustadora. "Pare com isso Amy! Você está me assustando!", gritou uma das amigas.

"Vê se cresce, Rachel! Não é real!" zombou Amy.

"Talvez devêssemos fazer outra coisa, Amy", disse outra garota.

"É uma festa do pijama, Emily! Isso é o que você faz: Conta histórias de terror! Mas já que você é muito criancinha pra essas coisas, vamos fazer outra coisa", disse Amy.

"Vamos brincar de Esconde-Esconde!", exclamou Rachel, alegre.

"Tudo bem. Não está comigo!", gritou Emily.

"Também não está comigo!", gritou Rachel.

"Tudo bem, tudo bem, está comigo. Eu vou contar até sessenta!", disse Amy, e em seguida começa a contar. Quando chega ao três, Emily corre pelo corredor e se esconde em um armário.

Depois de esperar por algum tempo, ela dá uma olhada no relógio e grita: "Gente! Vocês já desistiram?" Em seguida abre as portas e olha pra fora.

Ela estava em um quarto muito escuro. Havia somente um pequeno homem de terno com o rosto muito borrado, parado em sua frente.

"Bem-vindo", disse ele em uma voz profunda.

"Quem é você?! Onde estou?!", perguntou Emily em uma voz de pânico. "Espere só até meus pais chegarem para casa, eles irão me encontrar!"

O homem riu. "Vocês humanos me divertem. Seus pais te odeiam. Você odeia seus pais."

"Isso é mentira! Eu os amo e eles também me amam!", gritou Emily.

"O amor é apenas uma reação química. Composta para nos fazer pensar que viver realmente valesse a pena. Todos nos odiamos. Sentimentos são feitos somente para nos confortar...”.

Emily se arrastou de volta ao armário, chorando. Você pode ouvi-la batendo na parte de trás da porta.

O homem olha para a câmera: "Seus pais te odeiam muito. O amor é falso. Você odeia todos os seus chamados ‘amigos’. Ninguém se importa com você. Você não se importa com ninguém. Não há nenhuma razão para vivermos, nós somente gostamos de fingir que há. Você pode muito bem acabar com isso agora. Não é tão doloroso quanto você pensa...".

A cena muda para Emily dentro do armário. Ela abre as portas novamente. O homem ainda estava lá. Ele estava prestes a dizer algo, mas eu desliguei a TV antes que ele o fizesse.

Fiquei sentado lá durante uma meia hora, olhando para a estática. Decidi tomar um banho logo em seguida, o que provavelmente deixou os vizinhos estressados, já que era meia-noite, mas eu não dava à mínima. Tentei ler algo para me distrair, mas não conseguia prestar atenção nas palavras. Tudo que eu conseguia ouvir eram as palavras daquele homem: "Ninguém se importa comigo, eu não me importo com ninguém", disse a mim mesmo várias vezes.

Tentei entrar na Internet. Dei uma olhada em algumas paginas do 4chan, tentei ler umas Fanfics, mas eu não conseguia tirar essas palavras de minha cabeça. Entrei no Facebook. Todos esses "amigos" me mandando mensagens, me convidando pra festas, postando fotos de mim. Eles não se importavam comigo. Sentimentos são feitos somente para nos confortar. O amor é apenas uma reação química. Eu poderia muito bem acabar com isso, agora mesmo.